Apesar do nome, apenas uma uma fração da superfície do vulcão encontra-se no estado de Colima; a maioria da sua superfície encontra-se no estado de Jalisco, na extremidade ocidental do eixo neovulcânico, a 485 km da Cidade do México e 125 km de Guadalajara.
Desde 1869-1878, formou-se um conjunto de domos parasíticos no flanco nordeste do cone do vulcão de Colima colectivamente conhecidos como El Volcancito.1
História geológica
O complexo vulcânico de Colima encontra-se ativo há cerca de 5 milhões
de anos. No final do Plistoceno ocorreu um
grande deslizamento de terra
com um volume aproximado de 25 km³ de escombro a deslocar-se cerca de
120 km, até ao Oceano pacífico.
Uma área com 2,200 km² ficou coberta com os depósitos destes escombros.
Eventos de colapso maciços parecem ocorrer no vulcão de Colima com intervalos
de alguns milhares de anos.
O cone atualmente ativo situa-se no interior de uma grande caldeira
provavelmente formada por uma combinação de deslizamentos e grandes erupções.
Cerca de 300 000 pessoas vivem a menos de 40 km do vulcão.
Atividade atual
Em anos recentes têm ocorrido frequentemente evacuações temporárias de
aldeias próximas devido a atividade vulcânica ameaçadora. Ocorreram erupções em
1991, 1998-1999 e desde 2001 até ao presente, com a atividade a ser
caracterizada pela extrusão de lava viscosa formando um domo de lava, e explosões maiores ocasionais,
produzindo fluxos piroclásticos
e dispersão de cinza vulcânica e tefra
na área circundante.
A maior erupção em anos ocorreu em 24 de maio de 2005.
Uma nuvem de cinzas elevou-se até aos 35 km de altitude sobre o vulcão, e
a monitorização por satélite mostrou que esta mesma nuvem se estendeu
110 km para oeste do vulcão nas horas que se seguiram à erupção.2 Ocorreram fluxos piroclásticos com
extensão de 4 a 5 km e bombas vulcânicas caíram a 3 – 4 km do
vulcão. As autoridades criaram uma zona de exclusão com raio de 6,5 km em
redor do vulcão.