O supercontinente do norte Laurásia incluía os continentes que hoje constituem Hemisfério Norte, incluindo a América do Norte, Europa e Ásia do Norte.
Ortelius também é responsável pelo Theatrum Orbis Terrarum (1570), considerado o primeiro Atlas da Idade Moderna, uma obra desenhada à mão, com 139 mapas coloridos.
Foi Ortelius quem sugeriu que as Américas "foram rasgadas e afastadas
da Europa e África por terremotos e inundações" e acrescentou: "os
vestígios da ruptura revelam-se, se alguém trouxer para a sua frente um
mapa do mundo e observar com cuidado as costas dos três continentes."
Essa ideia de Ortelius seria retomada no século 19. Laurásia e Gondwana
Há 200 milhões de anos existia um único supercontinente: o Pangéa. Ele
se fragmentou há 130 milhões de anos em Laurásia (América do Norte e
Eurásia) e Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e
Antártico) e, há 84 milhões de anos, houve a separação entre a América
do Norte e Eurásia e entre a América do Sul, África, Oceania e Índia,
que se tornou uma ilha no oceano Índico.
O Pangéa começou a fraturar-se, primeiro se dividiu em dois grandes
continentes, Laurásia e Gondwana. Entre os dois, formou-se um mar
relativamente raso: o Mar de Tétis.
Laurásia e Gondwana continuaram então a fraturar-se ao longo dos
tempos, dando origem aos atuais continentes. A Índia, por exemplo,
soltou-se de Gondwana formando uma ilha. Na Era cenozóica as formas dos
continentes começaram a se assemelhar às formas atuais.
Era cenozóica Nessa Era, a Índia se chocou contra o continente
asiático com tamanha pressão que do choque entre as placas resultou a
formação da cordilheira do Himalaia, onde fica o monte Everest, o mais
alto do planeta.
Uma das evidências mais claras da deriva continental é o "encaixe"
quase perfeito entre os litorais leste da América do Sul e oeste da
África. A separação entre a África e a América do Sul decorreu da
movimentação constante das placas tectônicas sobre o manto, movimento
esse que aconteceu em todo o planeta.
Pode-se dizer que a posição dos continentes vem se modificando no
decorrer da história da Terra. Essa constatação é resultado de estudos
recentes, realizados principalmente a partir de meados do século 20.
Esse movimento dos continentes deve-se ao movimento das placas
tectônicas, responsável também por abalos sísmicos e atividades
vulcânicas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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